sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A CARTA QUE NÃO TE ESCREVI

Não tenho o seu endereço...
Não sou o que pareço, nem me reconheço...
Se me olho numa sala de espelhos
Vejo muitos "eus" em plena liberdade
Cada um no seu espaço, no seu reflexo...
Não me reconheço quando me entrego
Sou água cristalina em tuas mãos
Mato a sede e desapareço por entre os dedos
Pra você não tenho segredos
Sou temerosa, tenho medos
Apesar de tanta vaidade, tanto ego!
É verdade e não nego...
Amo cada pedacinho de você
Amo cada explosão
Amo cada rendição
Amo cada toque
Amo cada olhar
Amo o certo e o errado..
Amo o verso e o translado..
Quanto tempo vamos contemplar
A felicidade de gostar?
O tempo não existe...
E você descobrirá...
Que fui feita pra você
Então desiste..
De querer fugir..
Eu caí no teu abraço..
Estou aqui...
É fato!

P.S.

(Luciana Carvalho de Oliveira)

2 comentários:

Unknown disse...

Estava devendo uma visita ao seu espaço particular...e um tanto peculiar...quem te conhece sabe exatamente o que vc está dizendo em cada linha de versos soltos...eu pelo menos sei.

Uma carta não enviada...são sentimentos não expostos...mas quando há sentimento...é necessário colocá-lo para fora...caso contrário ele irá transbordar e como um vulcão que entra em erupção poderá causar estragos e muita devastação.

Cartas forma feitas para serem enviadas.

Lu Oliveira disse...

RS..GERALMENTE ENVIO TODAS...
NUNCA MANDEI UMA PRA VC, NÉ?
RSRSRRS...
BJS