sábado, 6 de setembro de 2008

Anônimo

As vezes a saudade nos invade
Mesmo com a presença
Das pessoas mais queridas
As vezes ouvimos uma voz
Mas, falta a delicadeza de um sorriso

As vezes agimos como se aquela pessoa
Sempre estivesse no mesmo lugar
Como uma mesinha no centro da sala
Mas, o tempo é implacável
E até a mesinha que dura décadas...
Se desfaz com as horas.

(Luciana Carvalho de Oliveira - agosto 2008)

Um comentário:

Lu Oliveira disse...

Eu vejo tanta coerência nessa poesia...veio de dentro literalmente, carregada de verdades!!!

O título diz tudo..
alguém já se percebeu como uma mesinha de centro, intocada, imperceptível...anônima?

Não?? que bom...rs

Bjs!
Lu Oliveira
:P